Conto de Fadas - Gabriel e Josepha.
Era uma vez uma menina que gostava das coisas difíceis. Sempre tendo o mais fácil acessível, ela sempre escolhia o mais intangível. Ela gostava dos desafios que faziam o sangue correr. Ela também era bondosa e por isso gostava de ajudar as pessoas. Sem saber direito o que fazer, ela entrou na faculdade de medicina. Os primeiros anos foram árduos, e ela achou tudo muito chato e sem propósito. Decidiu experimentar outras coisas, mas chegou a conclusão que ajudar pessoas era o que ela queria. Um certo dia resolveu ir assistir um tal procedimento que envolvia maquinas grandes e modernas e pacientes graves. Quando a cirurgia acabou, ela tinha certeza que tinha encontrado uma nova paixão na vida. Foi amor a primeira vista. Desde então ela sabia que não tinha mais volta.
Anos depois, com tudo arrumado para ir fazer sua especialização num dos melhores centros do mundo, ela foi passar um Reveillon em Punta. A viagem estava sendo ótima, e no dia do reveillon ela conheceu um moço simpático de olhos claros. O moço surpreendeu e no dia seguinte ligou, mesmo sem ela nunca ter dado o número telefónico. No início o moço falava um monte de coisas, mandou flores, e isso só assustava mais a menina. Mas ela sabia que tinha alguma coisa de especial nele. Ele era doce e sensível. Aos poucos ela começou a gostar do moço. Só que a moça também tinha uma sensibilidade ao mundo, que no último ano havia sido enterrada bem fundo, depois de vários relacionamentos desastrosos. A moça precisou de espaço, e fez uma viagem que durou 3 semanas. Nessas 3 semanas ela percebeu que gostava muito do tal moço. E quanto mais perto do retorno chegava, mas ela queria encontrá-lo.
O reencontro foi perfeito. Pela primeira vez ela se sentiu livre do peso anterior. Foi a primeira vez que ela reparou que gostava dos defeitos do moço. Foi a primeira vez que ela se deu conta de que gostava das piadas meio sem graça dele. Foi a primeira vez que ela acordou de madrugada e ficou observando ele dormir... Nesse fim de semana ela começou a se sentir diferente. Foi a primeira vez na vida que ela pensou que talvez passar o resto da vida do lado de alguém fosse uma coisa boa. E isso não a assustou. Logo ela, que sempre teve medo de coisas permanentes.
O moço claramente era especial. Ela fez questão de apresentar para a mãe. Ela tinha orgulho de estar do lado dele. Apesar de vir de mundos diferentes, ela gostava do contraste. Ela se sentia confortável do lado dele, como se tudo se encaixasse, sem ter que tentar muito. Era quase natural. Nesse momento ela entendeu quando alguém diz que achou a pessoa da vida. Não precisava ser perfeito, mas precisava ser o perfeito dela. E isso era.
Aquele fim de semana perfeito acabou e ela ficou esperando chegar quinta feira, o dia do reencontro. Mas não aconteceu. Ela não entendeu muito bem porque. E a partir daí ela sabia que tinha alguma coisa de errado. Assim como ele, ela também entendia o mundo. Aliás, ela se sentia cúmplice dele, porque ele entendia o mundo igual a ela. E ela sabia que essa era uma das qualidades que mais admirava. Compreensão. Compreensão num nível que não é o standart. Ela sabia que esse tipo de inteligência era raro, e foi nesse momento que ela realmente achou que eles não deviam nunca mais se separar.
Anos depois, com tudo arrumado para ir fazer sua especialização num dos melhores centros do mundo, ela foi passar um Reveillon em Punta. A viagem estava sendo ótima, e no dia do reveillon ela conheceu um moço simpático de olhos claros. O moço surpreendeu e no dia seguinte ligou, mesmo sem ela nunca ter dado o número telefónico. No início o moço falava um monte de coisas, mandou flores, e isso só assustava mais a menina. Mas ela sabia que tinha alguma coisa de especial nele. Ele era doce e sensível. Aos poucos ela começou a gostar do moço. Só que a moça também tinha uma sensibilidade ao mundo, que no último ano havia sido enterrada bem fundo, depois de vários relacionamentos desastrosos. A moça precisou de espaço, e fez uma viagem que durou 3 semanas. Nessas 3 semanas ela percebeu que gostava muito do tal moço. E quanto mais perto do retorno chegava, mas ela queria encontrá-lo.
O reencontro foi perfeito. Pela primeira vez ela se sentiu livre do peso anterior. Foi a primeira vez que ela reparou que gostava dos defeitos do moço. Foi a primeira vez que ela se deu conta de que gostava das piadas meio sem graça dele. Foi a primeira vez que ela acordou de madrugada e ficou observando ele dormir... Nesse fim de semana ela começou a se sentir diferente. Foi a primeira vez na vida que ela pensou que talvez passar o resto da vida do lado de alguém fosse uma coisa boa. E isso não a assustou. Logo ela, que sempre teve medo de coisas permanentes.
O moço claramente era especial. Ela fez questão de apresentar para a mãe. Ela tinha orgulho de estar do lado dele. Apesar de vir de mundos diferentes, ela gostava do contraste. Ela se sentia confortável do lado dele, como se tudo se encaixasse, sem ter que tentar muito. Era quase natural. Nesse momento ela entendeu quando alguém diz que achou a pessoa da vida. Não precisava ser perfeito, mas precisava ser o perfeito dela. E isso era.
Aquele fim de semana perfeito acabou e ela ficou esperando chegar quinta feira, o dia do reencontro. Mas não aconteceu. Ela não entendeu muito bem porque. E a partir daí ela sabia que tinha alguma coisa de errado. Assim como ele, ela também entendia o mundo. Aliás, ela se sentia cúmplice dele, porque ele entendia o mundo igual a ela. E ela sabia que essa era uma das qualidades que mais admirava. Compreensão. Compreensão num nível que não é o standart. Ela sabia que esse tipo de inteligência era raro, e foi nesse momento que ela realmente achou que eles não deviam nunca mais se separar.
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